"Felicidade é como uma borboleta: quanto mais você corre atrás, mais ela te engana, mas se você focar em outra coisa, ela virá e sentará suavemente em seus ombros..."

(Thoreau)



Quanto mais eu corria atrás da tal felicidade, mais a desgraçada fugia de mim. Essa frase é um clichê mas não me canso de propagá-la! Quando algo é verdade, não importa o quão defasada esteja a frase, é legal usá-la (mesmo que seja só para você se expressar).

Num dia em que eu não daria nada por ele, de repente a felicidade resolveu bater na minha porta. No início ela se parecia com raiva, e depois decepção. Quando menos espero, ela vem com o amor e a compreensão. Eu, então regido pelo alcool de uma Ypioca limão, resolvo sair de mãos dadas com a felicidade pro mundo...

Nesse mundo, onde tudo é colorido e doloroso (ou não), a felicidade me apresenta quem a trouxe pra mim. Parece mentira, mas eu consigo reconhecer a felicidade entre olhares entreabertos regados a alcool. E desde aquele momento eu sabia que isso duraria.

Li em algum lugar que não devemos dizer que algo será eterno porque isso é sinônimo de ilusão (acho que foi no Orkut da May Medeiros), mas se eu posso afirmar que nunca, em minha vida, quis que algo tome um alicerce firme e seguro para que seja forte e consistente, fazendo assim com que dure (e muito).

Se você está lendo isso agora (e eu me certificarei de que lerá), não espere confirmações insistentes e intermináveis sobre o que sinto por você. A felicidade que você tem me dado é incomparável a qualquer uma que tenho sentido nos meus 20 anos de vida. Não peço reciprocidade, só peço compreensão. Hoje temos um ao outro; amanhã espero que sejamos um só.

E essa música me faz lembrar de você: