...ou a falta dele.

É o que leva muitos amores serem despedaçados. Muitas vidas serem interrompidas. Muitas decisões serem tomadas sem uma segunda visão sobre o fato. O que eu tenho feito de minha vida? Como tenho tomado decisões como se tudo girasse em torno apenas de mim? Como eu vivo como se nada o que eu fizesse ou decidisse não influenciasse outras vidas? Talvez estão tão acostumados a fazer isso comigo que, quando resolvi viver isso nem me senti errado por um momento. Por um momento... Mas esse momento passou e o sentimento de culpa apertou. Sentimento de imundície, de nojo, de contradição.

Sim! Contradição! Como cobro algo se nem eu mesmo ajo como tal? Como cobro maturidade se não a exerço?

As conversas não tidas são as maiores causadoras desse mal entendido.
Verdade seja dita: eu buscava manter um dialogo e o via ser quebrado pelo desinteresse alheio. Isso over and over again. Tentei várias vezes até meu orgulho ser esmagado por entre desinteresses e ironias. Depois, quando tudo tá bagunçado e eu já to um caco, começa a busca pela outra parte por um contato. O que eu faço? Me fecho. Pq não consigo sentir real interesse em uma conversa séria, já que quando eu buscava para tal, não recebia o interesse necessário de volta. E assim vai sendo privado os diálogos de nossa vida. Digo nossa porque ainda a vejo assim: nossa.

Decisões foram colocadas em cheque depois desse fim de semana. Decisões essas que, sinceramente, só fez sentindo há alguns dias atrás, quando o vulcão entrou em erupção. Agora consigo ver as coisas mais claras.

E eis que tenho essa música em minha cabeça... Poderia ser qualquer uma da Alanis que me descreveria perfeitamente bem (Narcissus ainda vai ser postada aqui), mas por algum motivo Mean da P!NK tem mais pra falar por mim por agora. Eis que vos deixo com ela, então: